Artigo da Semana: Análise de Risco

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Todas as empresas de segurança, gerenciamento de risco (indiferente o foco) e consultorias executam a análise de risco. Há várias maneiras de se abordar o tema e de se desenvolver este estudo. Toas estão corretas e a questão é qual metodologia usar, em qual projeto e para qual cliente.

Realizei alguns estudos nos últimos tempos, o que me traz cada vez mais certeza que estamos no caminho certo em relação à análise de risco com a seguinte visão: “O risco existe, ele é de responsabilidade da empresa, mas é  nossa responsabilidade indicar quantitativamente e qualitativamente o melhor caminho a ser seguido e justificá-lo”.

Para que isso aconteça da melhor forma possível é preciso entender como trazer o resultado do estudo. Isso requer conhecimento e experiência, pois na maioria das vezes o cliente não sabe o que quer e já tem a resposta para sua pergunta. Na verdade, ele apenas quer saber o preço que você irá cobrar para realizar o que ele já sabe. Essa realidade é um fato e cada vez mais vejo nossas justificativas e estudos tomando rumos mais empresariais e profissionais em relação ao entendimento do cliente, pois é isso que ele procura.

Considero a etapa de avaliação / ranqueamento dos riscos a mais importante, então abordo ela neste artigo.

A partir do ponto que acredita que tem a lista de todos os riscos você os avalia e ranqueia segundo a realidade da empresa. É esse ranqueamento e resultado da avaliação que dará seu norte para a elaboração do resultado final, mas é aí que está o “X” da questão. Uma avaliação ou ranqueamento errado pode te trazer problemas no futuro e realização do estudo do risco específico novamente, além de passar ao cliente um provável não conhecimento do tema e da empresa.

Muito difícil apontar o caminho das pedras pois cada empresa é única, mas vou tentar abordar de modo geral.  Risco de um terremoto – responda às seguintes perguntas: Qual a probabilidade? O que aconteceria se? Temos Backup? Onde as pessoas trabalhariam 1h depois do ocorrido? Qual o impacto negativo para a empresa? Há possibilidade de um impacto positivo? Quanto estamos preparados para isso? Este é o caminho a ser seguido, respondendo perguntas. Agora insira-o na matriz de risco e dê a justificativa para que ele seja aceito no quadrante elegido.

Espero ter ajudado!

Nada está tão bom que não possa melhorar.

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FABIO TOMASPOLSKI – Brasileiro, naturalizado israelense, Comandante de Esquadrão na Reserva do Exército de Israel, Unidade de Engenharia de Combate. Especialista formado em segurança aeroportuária, aviação civil e segurança de dignitários pelo Serviço de Segurança de Israel (ISA). Atuou como Consultor do “Novo Projeto de Proteção do Presidente Panamenho” (Ricardo Martinelli) e construiu do projeto de segurança da família Krempl na Eslováquia. No Brasil, atua como consultor e gestor de projetos de segurança pessoal, patrimonial, inteligência, prevenção de perdas e compliance na “A Merkavah”. Tem como grande destaque criação e idealização do projeto de Prevenção de Perdas e Segurança de canteiros de obras da Tecnisa S.A., incluindo o Jardim das Perdizes.

Contato: fabio@amerkavah.com

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